Páginas

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Kleber defende Felipão, fala que time está acomodado e pede reação

Um dos principais jogadores do Palmeiras, o atacante Kleber não esconde a preocupação com a fase da equipe. Apesar do forte investimento feito pela diretoria, o time não engrena no Campeonato Brasileiro. Dos últimos 15 pontos disputados, apenas cinco foram conquistados. Na tabela, o Verdão ocupa a 12ª colocação, com 25 pontos, 16 a menos que o líder Fluminense. Após o empate com o Vitória por 1 a 1, na última quarta-feira, o técnico Luiz Felipe Scolari chegou a comparar as falhas da equipe a um time de várzea.
Na entrevista coletiva concedida nesta quinta, o camisa 30 revelou que Felipão pegou pesado com os atletas no vestiário do Barradão, em Salvador.
- É normal que ele fique bravo depois do gol que tomamos contra o Vitória. Espero que o que ele falou possa mexer com os jogadores e que possamos reagir nas próximas partidas. Nosso primeiro tempo foi horrível, absurdo, não tem como jogar tão mal. O time está acomodado, às vezes parece que é preguiça. Estamos esperando cair do céu, o que não vai acontecer. Falta falar, falta se dedicar, ser mais companheiro. O grupo tem uma amizade impressionante fora de campo. Mas, quando joga, parece que isso não existe. Temos de reagir logo. Depois que entrar na zona de perigo, para sair será complicado. É bom acordar o mais rápido possível – ressaltou o atacante palmeirense.
O atacante deixou claro que não existe mais espaço para desculpas e lamentações.
- Nosso time precisa crescer, não existe mais tempo para esperar. Estamos falando, falando, falando, e nada muda. Precisamos ter vergonha na cara e saber que aqui não é brincadeira. – disse o jogador.
Kleber foi um dos poucos jogadores elogiados pelo técnico Luiz Felipe Scolari após o empate contra o Vitória. O comandante palmeirense disse que a dedicação mostrada pelo camisa 30 deveria ser exemplo para os demais companheiros.
- Eu fico feliz por ser elogiado num momento difícil como esse. Mas não quero ser exemplo para ninguém. Só quero que os caras vejam o tamanho do Palmeiras. Jogar aqui é complicado. Em 2008, na minha primeira passagem, chegaram jogadores que tiveram dificuldades. É preciso saber da história do clube e mostrar personalidade. A torcida está com a gente, quer abraçar o time, mas o time não quer fazer a sua parte – lamentou.

Nenhum comentário: